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“inimigo disfarçado, é inimigo dobrado…”
Quarta-feira, 11 de Julho de 2012

LF - ∞ Bieber

andrade aqui! hihi  fiquei feliz com a vossa reacção perante esta nova fic, tão diferente das que costumo postar. tenho que agradecer à dan fofa por ter esse jeito para escrever, e por descrever a Bren fucking perfect! esta parte será narrada pelo Bieber, assim como todos os capítulos que serão escritos e publicados por mim... boa leitura gente winda. :) kiss*

Estava completamente fodido, essa era a grande verdade. Tinha a polícia no meu pé, por um descuido do Mohombi. Apesar de ser um dos meus melhores homens, era deveras impulsivo, o que deitou tudo a perder. Bastou perceber que a entrega não passava de uma armadilha para desatar a matar todos que lá se encontravam, sem se importar se isso fora da parte de policiais ou de inimigos... O problema nem eram as pessoas que lá estavam, que não nos tentassem enganar, mas sim a quantidade. Ninguém iria conseguir esconder ou ocultar o desaparecimento daqueles homens. Como eu disse, estava completamente fodido. Primeiro que esta história fosse esquecida, bem eu seria apanhado, preso, morto, enterrado e ainda ressuscitado. Soltei um "entre" assim que alguém bateu na porta. 

Bieber, já estamos prontos para ir - disse o Leray. Além de competente, era o meu braço direito, a pessoa em quem eu mais confiava, desde que me lembro como gente.

Leray, desta vez não aceito erros, estamos esclarecidos? - dei uma golada no meu Wisky escocês - Fui brando demais com o Mohombi, mas a próxima falha, não sobrarão pessoas para contar os factos.

Não te preocupes, Bieber, se houver erros, eu mesmo trato deles - saiu sem dizer mais nada. Era isso que me agradava nele, pensava igual a mim.

Nem esperei 5 minutos para que outra vez soasse o som das cutucadas na porta, mas será que hoje ninguém fazia nada sem mim? Que merda! Após o meu consentimento a porta foi aberta e de lá saiu a Decay, provocadora como sempre.

Justin - chamou manhosa, enquanto caminhava até mim - Vamos sair?

Agora Decay? Tenho imensas coisas em que pensar e tratar - reclamei, se não fosse eu a resolver os problemas dos imprestáveis, mais ninguém o faria.

Por isso mesmo - colocou-se atrás de mim, levando as mãos até ao meu peito - Deixas o trabalho de lado e distrais-te - mordeu-me o lóbulo -Vá lá Justin, a vida são dois dias. Um passas na discoteca, o outro na cama comigo - beijou-me o pescoço - Vou mandar prepararem o carro - disse toda feliz, saindo do escritório.

Ela sabia como me persuadir melhor do que ninguém, assim como compreendia todos os meus gestos, percebendo sempre antes dos outros o que eu queria ou deixava de querer. A Decay era a mulher que todo o homem desejaria ter, o único problema, é que eu não a queria, pelo menos não dessa forma. Ela era uma irmã para mim, claro que tinha benefícios, mas não passava disso. Sexo. Era a única mulher que eu aceitava que vivesse cá em casa, o resto só ficava de passagem e nada mais do que um dia, era o tempo suficiente para me satisfazer e mudar um pouco de alimentação. Tinha problemas com o irmão dela por isso mesmo, pelo facto de não querer nada com ela. Apesar de ter noção dos seus sentimentos por mim eu não tentava sequer desenvolver o que tínhamos. Eu sabia que a magoava quando trazia outras mulheres cá para casa, mas eu era assim e no momento em que ela se envolveu comigo, tinha essa noção. Nunca lhe menti, sempre lhe dissera que de mim não levava nada a mais do que eu lhe estava a dar neste momento. Para mim a palavra 'amor' era significado de fraqueza; qualquer otário que se apaixonava, estava condenado ao sofrimento, quer quisesse, quer não. Definitivamente eu não fui feito para amar, já ser amado me metia confusão, quanto mais amar alguém. Deus me livre dessa desgraça. Antes ser queimado vivo, do que cair nesse erro irredutível.

Acabei com o wisky que ainda restava no copo e saí. O carro já estava pronto, como era de esperar. A Decay entrou logo assim que me viu. Dirigi até à minha discoteca preferida, sem proferir uma única palavra, odiava falar enquanto conduzia. Quando lá cheguei, dei a chave ao manobrista e saí, esperando que a Decay viesse ao meu alcance. Também não era cavalheiro. Não foi preciso sequer estar um segundo na fila, mal cheguei deixaram-me logo entrar. A minha vida não podia ser só roubos, tráficos e mortes, não é? Tinha que ter conhecimentos em outras áreas. Fomos em direcção à zona vip, odiava misturar-me com adolescentes na fase da rebeldia ou então velhas que não tinham noção do ridículo. Já para não falar que sexo em público, para mim, era a coisa mais deplorável que podia existir. Caso eu quisesse assistir, ou iria a um bar de streep ou então alugava um filme porno, não precisava de apreciar esse tipo de cenas, principalmente quando praticado por pessoas que em nada se aproveitavam.

Sentamo-nos num sofá, à espera de ser-mos servidos. Éramos clientes habituais, portanto era fácil saber o que queríamos. Sem esperar dois minutos, uma mulher com os seus 30 anos aproximou-se de nós e entregou-nos as bebidas, saindo logo depois rebolando o rabo, numa tentativa de atrair a minha atenção, o que foi concedido. Deus teria sido justo quando me fez assim tão perfeito, não me cansava nunca de ser assediado, principalmente quando vinha de mulheres bonitas e acima de tudo com nível. Mulheres de baixo calão, em nada me interessavam.

Ao menos podias ser mais discreto - reclamou, demonstrando novamente os seus irritantes ciúmes - Gostavas que eu fizesse o mesmo?

Com ela? Achei que gostasses de outra coisa - ri-me, provocando a sua ira - Decay, por mim podes envolver-te com o primeiro homem que aparecer à frente, é-me indiferente.

Bronco! - soltou um guincho frustrado - Nem sei porque ainda tento.

Exacto, não tentes - começava-me a fartar das suas típicas cenas de ciúmes - Faz um favor a ti mesma e não te rales com isso. Eu não vou mudar. Sempre que aparecer uma mulher bonita à minha frente, eu vou apreciá-la e quem sabe mais tarde, leva-la para a minha cama. Simples assim - fui curto e grosso, o que definitivamente a tinha magoado.

Bieber, vai pró caralho - saiu da minha beira. Quando ela me tratava por 'Bieber', era porque definitivamente estava a ponto de me matar.

Eu nem sei porquê que ela ainda se dava ao trabalho de sair comigo, sempre que o fazia, armava um 31 e depois desaparecia. Eu cheguei a desconfiar que ela sempre que desaparecia ia dar no pó, o que ela prometera nunca mais tocar, desde a sua desintoxicação. Aproveitei a sua ausência e meti conversa com a empregada de à pouco, que desde então não tirara os olhos de mim.

Desculpe - chamei, fazendo com que ela se aproximasse.

Sim? - perguntou com falsa educação - Em que lhe posso ser útil?

Depende - disse malicioso - Qual as suas preferências?

Sr. Bieber, basta permitir, que eu mostro-lhe tudo - foi directa ao assunto. Como eu gostava - E em caso de duvida, posso sempre repetir, até perceber.

Vamos deixar o 'sr' de lado, está bem? - passei a língua pelo lábio superior - Aposto que quando sente prazer deixa as modéstias de lado, ou estou enganado?

Isso terá que comprovar - mordeu o lábio inferior.

E isso seria quando? - reencostei-me no sofá preto de pele.

Assim que sair do expediente, ofereço-me a mostrar-lhe tudo o que quiser - sorriu-me maliciosa - E se se portar bem, permito até que toque.

Mas eu não sou de me portar bem - soltei uma baixa gargalhada.

Sendo assim terei todo o prazer em castiga-lo - deu ênfase à palavra 'prazer'.

Lamento vóvózinha, mas não terás qualquer tipo de hipóteses - falou assim que se aproximou de nós, com um olhar fulminante - Sabes que pode ser considerado pedofilia o que estás a tentar fazer, não sabes?

Desculpe, mas conheço-a? - voltou ao seu modo educado.

Não, nem precisas - aproximou-se ainda mais dela - A única coisa que vais precisar de conhecer se não saíres daqui agora, é a minha mão na tua cara, estamos entendidas?

Óh fedelha, achas que eu tenho medo de ti? - e pronto, a baixaria iria começar agora.

De mim até podes não ter, mas e do teu patrão? - ninguém superava a Decay na arte da chantagem - Vou-te dar uma novidade, ele é meu amigo e basta eu reclamar da sua empregada imprestável e oferecida, para ele a despedir sem pestanejar - virou-lhe costas vindo até mim -E sim, essa empregada és tu, agora baza! - ordenou, ao que a empregada, conformada com a ameaça obedeceu, sem sequer ponderar duas vezes.

Achava isto desnecessário - acabei com a minha bebida, com um só gole - Sabes o quanto odeio quando dás uma de possessiva.

Não me interessa - olhou-me desafiadora - Ao menos quando quiseres comer alguém, tem ao menos bom gosto, está bem? - sorriu cínica -Agora eu quero-me ir embora, porque isto já deu o que tinha a dar.

Ainda nem passaram duas horas - odiava quando ela dava uma de indecisa.

Mas já me fartei - suspirou - Se quiseres vir, anda, se não apanho um táxi - virou costas, pronta para sair.

A verdade é que também já não iria fazer nada e não, portanto decidi sair com ela. Quando nos estávamos a aproximar do parque de estacionamento, ouvimos uma voz que nos fez parar no momento. Percebi que não seria um mero cumprimento, quando a Decay soltou um grito. Fiz o mesmo que ela e virei-me de frenta para o homem. Merda! Porquê que eu saí desarmado? Foi tudo demasiado rápido, sem saber de onde tinha vindo aquela mulher, ela gritou-lhe.

Larga a arma - gritou, apontando a sua arma para ele - Estás a ouvir? Larga a arma se não queres ir fazer uma visitinha aos teus antepassados - andou até ficar de frente para ele, sem nunca baixar a pistola - Larga a arma! - gritou ainda mais alto, o que o fez obedecer. Devagar o homem colocou a arma no chão, levantando de seguida os braços - Tens três segundos para sair daqui - disse-lhe quando deu um pontapé à arma - Um - começou a contar - Dois... - até que ele saiu a correr - Epá, imaginava que tinhas inimigos mais corajosos - virou-se de frente para nós.

Uma coisa era certa, ela era bonita. Além da roupa lhe realçar tudo, mostrando o quão generosos os pais dela tinham sido, ainda tinha uma cara linda... Com um ar misterioso e sensual ao mesmo tempo. Eu teria a certeza que se fosse noutra situação, a tinha feito gemer de prazer. Pela sua cara, conseguiu perceber que a apreciava e que em certa parte, estava a ter pensamentos pervertidos.

Quem és tu? De onde apareces-te? - antecipou-se a Decay, fazendo-a desviar o seu olhar do meu.

Oi neném, eu sou a Brenda, prazer... Quanto de onde eu vim, julgo que não te interessa minimamentee - arqueou a sobrancelha esquerda - A menos que estejas a pensar em me mandar um postal, é isso? - falou sarcástica, irritando-a.

Porquê que o deixas-te fugir e não o matas-te? - falou um bocado alto.

Olha que sinceramente tu fizeste mais do que eu, não foi? - perguntou retoricamente - Eu percebi o quão disposta estavas a mata-lo, quando guinchas-te - colocou a arma atrás, nas leggings - Tu devias era estar de joelhos a agradecer-me o facto de ainda estares viva, óh Barbie Rebelde.

Deixa-me adivinhar, não nos salvas-te por pura coincidência, pois não? - interrompi a troca de olhares mortíferos das duas.

Coincidências acontecem com os fracos, os vencedores criam as situações - olhou finalmente para mim. Toda ela era sedução.

E é suposto eu te dar alguma recompensa? - brinquei, esperando que realmente ela quisesse. Principalmente se na ideia dela, acabasse com ela nua, em cima de mim.

Depende Bieber, se a tua mãe te educou como deve de ser, sim - mordeu o lábio inferior.

Como é que sabes quem ele é? - meteu-se assim que percebeu a tensão sexual entre nós dois.

Princesa, uma mulher informada vale ouro, nunca ouviste dizer? - respondeu sem nunca olhar para ela.

Qual seria a tua proposta? - entrei no jogo dela.

Dás-me casa e quem sabe um lugar nos teus negócios - foi logo directa ao ponto, sem nunca vacilar.

Explica-me lá porquê que faria isso? - aquele pedido não fazia sentido. A casa percebia, agora um lugar a trabalhar comigo? Era descabido.

Porque se não fosse eu, tu e a tua namoradinha a esta hora tinham os miolos rebentados - fez uma cara minimamente hilariante, proferindo o óbvio.

Um simples 'obrigado' deveria de bastar, não? - ela era de jogos e isso começava-me a agradar.

Diz-me, se eu agora te apontasse esta arma à cabeça, tu com um simples 'obrigado' conseguirias-ma tirar da mão? - touché!

Não - era claro que não.

Então... - ela era esperta, até de mais.

Imagina que até aceito o que me pedes, o que ganho com isso? - não perderia nada em aceitar, caso ela tivesse planos diferentes dos meus, matava-a. Simples.

Tudo -  passou a língua no lábio superior, definitivamente chegando ao que me interessava - Acredita que ganhas tudo.

Não sei se reparas-te, mas ele tá comigo - tentou tirar novamente a atenção dela de cima de mim.

Achas por acaso que tou interessada em ti? - relativizou as palavras dela - É isso Bieber, dás-me casa e lugar perto de ti e ganhas tudo o que quiseres - esboçou um sorriso no mínimo excitante.

Eu aceito, mas com uma condição - impus-me. Jamais iria deixa-la ser vencedora.

Qual? - perguntou curiosa, sem nunca perder a pose confiante.

Ficas sobre o meu comando -  não tentei esconder em momento algum, o duplo sentido das minhas palavras.

Aceitas?! Como? Não vês que ela não passa de uma oferecida? - voltou com o seu ataque de esposa possessiva, o mais irónico é que não tínhamos nada.

Tu, calada, não tás a falar à frente do espelho - apontou para ela, desviando por breves segundos os seus olhos dos meus - E quanto a ti Bieber, não sou mulher para ser comandada, mas sim para estar no comando.

Comigo é assim, é pegar ou largar - esbocei um sorriso triunfante, quando percebi que ela não iria recusar.

Eu aceito - começou - Mas mentaliza-te que isso irá mudar, nem que seja contigo na minha cama.

Eu esperava realmente que isso acontecesse, e o mais cedo possível. Ela não parecia de todo o tipo de mulher que era dominada e essa ideia deixava-me excitado e com vontade de comprovar as minhas teorias e as suas ameaças.

publicado por p;αndяαde. ॐ às 21:03
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20 comentários:
De Isabella a 12 de Julho de 2012 às 00:46
De nada (:


De - MundoDePattyFãs ♥ Blog Oficial a 12 de Julho de 2012 às 12:44
adorei este capítulo, que venha o próximo rapidamente!


De cate a 12 de Julho de 2012 às 12:56
batias batias, tu amas-me não eras capaz de me bater :c 
falando a sério, estou a curtir mesmo bué, tipo é diferente do que costumo ler.


De liz collingwood a 13 de Julho de 2012 às 15:21
quero mais outro capitulo, o proximo, o proximo e sempre o proximo ! 
porquê que estou demasiada colada? wooooow :o
ADORO TUDO ! *.* 
continuem, a sério, estou a venerar isto :D


ui cuidado que o jb ficou todo maluco com a brenda ! (a)


De Dih'h ❁ a 19 de Julho de 2012 às 15:49
Olá!
Acho que ainda não o fiz, mas mesmo que já o tenho feito não faz mal...
Parabéns pelo vosso ótimo trabalho!
Esta história é deveras excitante x)
Nunca pensei ver a Brenda ou o Justin neste formato! Do tipo...o Justin traficante?! Mesmo boa imaginação que vocês têm xD
Mais uma vez parabéns.
Beijinho's *.*


De mariab*♥ a 20 de Julho de 2012 às 15:17

tenho saudades dos caps :c


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